sexta-feira, 15 de abril de 2011

Atividade 4

Num primeiro momento começamos a testar as nossas hipóteses relativas ao segmento de clientes.

A nossa hipótese nesse momento era de que nosso público alvo seria composto por:
- Crianças de 3 a 12 anos.
- Adultos acima de 30 anos.

Para as crianças, não conseguimos realizar a análise sensorial prevista: ao conversarmos com uma Diretora de Escola, (Estadual Celestino de Campos) descobrimos que não seria possível uma pessoa de fora entrar na escola e oferecer bebida as crianças. Nossos filhos estão seguros, isso é bom, mas resultou que não conseguimos em tempo hábil perguntar diretamente as crianças o que achavam.

Quanto aos adultos, testamos eles através de um questionário online submetido a pessoas reais. Nessa primeira pesquisa obtivemos 28 respostas. E uma boa notícia, 71% desses adultos tomaria garapa em embalagem longa vida e 75% ofereceria garapa aos seus filhos. Bons números, mas vamos olhar esses adultos classificados em número de pessoas por faixa etária.


Nem tão adultos talvez? Bom, dos nossos entrevistados apenas 5 tinham filhos, porém 4 deles ofereceriam o produto aos seus filhos. Amostragem pequena mas ainda boa notícia. 

Bom, o questionário cumpriu o seu papel, e graças a um espaço para comentários sobre o próprio questionário bolamos um novo questionário, para testar outras hipóteses, mas vou deixar isso para outra atividade.

A hipótese referente a classe social não foi testada no questionário diretamente, no entanto nesse momento, as pessoas com quem entramos em contato se identificaram - nome obrigatório - e assim observamos que as pessoas pertenciam as classes A e B - eram pessoas que conhecíamos ou diretamente ou por meio de outras.

No momento não temos concorrentes diretos de grande porte, ficando a enfrentar o garapeiro de pequenas moendas, e contra eles levamos alguma vantagem uma vez que as principais motivações (65% das pessoas) a adquirir o produto em embalagem longa vida, apontadas pelas pessoas que responderam o questionário, foram as condições de higiene (é necessário seguir recomendações ANVISA) e a facilidade de adquirir o mesmo em supermercados. Nosso produto apela pro mesmo mercado que o mercado de sucos, mas sendo de sabor diferente, o que é bom. Aliás, alguns dados:


Dessa vez realmente gostaria de saber o que eram esses dois Outros que ficou em branco. Voltando a questão do sabor, ele realmente é o mote, olhando as respostas. 56% das pessoas consideram importante o sabor diferenciado, e 56% das pessoas também consideram importante o fato da garapa se combinar de forma harmoniosa com suco de limão e outros (abacaxi, maracujá...). Esse segundo resultado vai ser muito importante mais para frente. (suspense)

Quanto a proposta de valor, havíamos pensado em quatro valores: produto orgânico, longa vida, produto diferente do existente e alteração na rotina. Vamos testar isso bem rápido.
  • O produto ser orgânico aparentemente foi uma hipótese falha, os clientes não tem isso como um diferencial, então não buscamos informações a respeito de selos. 
  • O uso de produto longa vida, por sua vez, nos dá 180 dias de prazo de validade - conforme Prof. Moretti da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp -, suficiente ao pedido pelos mercados, de mínimo de 90 dias - Pierim, mercado de Mococa com duas unidades.
  • Havíamos levantado a possibilidade do sabor alterar com a pasteurização, descobrimos que o sabor realmente é alterado levemente, mas é possível disfarçar isso com saborização - conforme evidenciado pelo mesmo professor do item anterior.
  • Quanto ao produto ser diferente, realmente, é nossa maior força, afinal, é o sabor dele que não é presente nos supermercados.
Feito!

Nossa "unfair advantage"? Somos escaláveis, vendemos no mercado em que você compra a comida pra fazer almoço no domingo. As outras garapas não podem ser tão facilmente adquiridas e estocadas.


=)

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